terça-feira, 15 de setembro de 2020

FRANCISCO AUGUSTO CALDAS DE AMORIM

 


Patrona da cadeira numero 2, da Academia Assuense de Letras, que tem como acadêmico Francisco de Assis Medeiros.

FONTE - ACADEMIA ASSUENSE DE LETRAS

FRANCISCO AUGUSTO CALDAS DE AMORIM

 


FRANCISCO AUGUSTO CALDAS DE AMORIM -. Eleito em 07/12/1952. Posse em 31/03/1953.
FRANCISCO AMORIM, natural do Assu-RN, nascido no dia  10 de julho de 1899, filho de Palmerio Augusto Soares de Amorim e de  Maria Erundina Caldas de Amorim

VICE PREFEITO– Francisco Martins Fernandes, natural de Portalegre-RN, nascido em 06 de junho de 1888 e faleceu em Natal-RN, no dia 11 de outubro de 1969

Grande comerciante, fundou cinema em Assu, empreendedor, representante do Banco do Brasil em Assu (quando não existia agência bancária naquela cidade), negociava com compra e venda de cera de carnaúba e algodão.


FRANCISCO AUGUSTO CALDAS DE AMORIM

 

Francisco Augusto Caldas de Amorim (Chisquisto) como era chamado carinhosamente, foi servidor público federal, poeta, escritor, jornalista, fundador de jornais como "A Cidade" - o jornal mais antigo do interior do Estado, que circulou durante 25 anos, sob a organização dele, Chisquito, Otávio e Palmério Amorim. 

 

Franklin Jorge depõe que "aos nove anos Chisquito escrevia o seu primeiro jornal, significativamente chamado "O Trabalho", pois aprendera a manejar o compunidor e dispunha os tipos sem atrapalhar-se e sem cometer gralhas na página impressa. 

 

Amorim era membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, da Academia Potiguar de Trovas, entre outras instituições culturais do Estado Norte-rio-grandense e do Brasil. Foi prefeito do Assu (1953-1958), presidiu durante muito tempo, o Banco Rural do Assu, que depois veio a ser Cooperativa Agropecuária do Vale do Açu Ltda - Coapeval. Empresta o seu nome a sede do poder executivo da terra assuense.

 

Chisquito publicou diversos livros que engrandece as letras potiguares como, por exemplo, A Eucaristia e a Questão Social, 1944 (conferência), Discurso de Saudação aos Prefeitos, 1961, Eu Conheci Sesióm, 1961, Seriema e Outros Versos, 1965, Galeria do Lions, 1969, História do Teatro no Assu, 1972, Colégio Nossa Senhora das Vitórias, 1977, As Vantagens da Eletrificação Rural (cordel), 1978, Titulados do Assu, 1982, O Assu No Roteiro das Glosas, 1983, Nos Tempos de Cristo, além de Assu da Minha Meninice, 1982, Trovas à Toa, 1991, Forrobodó, 1984, História da Imprensa do Assu, 1965, Teu Livro (versos), 1965, O Homem e as Cooperativas, 1965, A Reforma Agrária e o Trabalhador Rural, 1988 e Essências, 1991.

FONTE – BLOG ASSU NA PONTA DA LINGUA, DE IVAN PINHEIRO

O POETA DA SERIEMA

 


Francisco Amorim ficou conhecido nos meios culturais do estado como "O Poeta da Seriema". Vejamos o seu célebre soneto:

 

Na doce evocação do seu ledo passado,

A seriema vê, como num sonho lindo,

O riacho correndo, o Mofumbo ensombrado,

O cipoal a crescer, para o alto subindo.

 

E belo o panasco, o amplo campo rasgado,

As expansões febris do juremal florindo,

A sombra da oiticica o tresmalho do gado,

A alva flor do cardeiro alvas rosas abrindo.

 

A lembrança lhe vem dos tempos seus ditosos,

Correrias na mata, os êrmos pedregosos,

Verde vegetação desabrochando a terra,

 

E na concentração ascética de um monge,

A pernalta desperta, olhando e vendo longe,

O panorama azul, belíssimo da terra

FONTE – BLOG ASSU NA PONTA DA LINGUA, DE IVAN PINHEIRO

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FRANCISCO AUGUSTO CALDAS DE AMORIM

  Patrona da cadeira numero 2, da Academia Assuense de Letras, que tem como acadêmico Francisco de Assis Medeiros. FONTE - ACADEMIA ASSUENSE...