Francisco Augusto Caldas de Amorim (Chisquisto) como era chamado
carinhosamente, foi servidor público federal, poeta, escritor, jornalista,
fundador de jornais como "A Cidade" - o jornal mais antigo do
interior do Estado, que circulou durante 25 anos, sob a organização dele,
Chisquito, Otávio e Palmério Amorim.
Franklin Jorge depõe que "aos nove anos Chisquito escrevia
o seu primeiro jornal, significativamente chamado "O Trabalho", pois
aprendera a manejar o compunidor e dispunha os tipos sem atrapalhar-se e sem
cometer gralhas na página impressa.
Amorim era membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio
Grande do Norte, da Academia Potiguar de Trovas, entre outras instituições
culturais do Estado Norte-rio-grandense e do Brasil. Foi prefeito do Assu
(1953-1958), presidiu durante muito tempo, o Banco Rural do Assu, que depois
veio a ser Cooperativa Agropecuária do Vale do Açu Ltda - Coapeval. Empresta o
seu nome a sede do poder executivo da terra assuense.
Chisquito publicou diversos livros que engrandece as letras
potiguares como, por exemplo, A Eucaristia e a Questão Social, 1944
(conferência), Discurso de Saudação aos Prefeitos, 1961, Eu Conheci Sesióm,
1961, Seriema e Outros Versos, 1965, Galeria do Lions, 1969, História do Teatro
no Assu, 1972, Colégio Nossa Senhora das Vitórias, 1977, As Vantagens da
Eletrificação Rural (cordel), 1978, Titulados do Assu, 1982, O Assu No Roteiro
das Glosas, 1983, Nos Tempos de Cristo, além de Assu da Minha Meninice, 1982,
Trovas à Toa, 1991, Forrobodó, 1984, História da Imprensa do Assu, 1965, Teu
Livro (versos), 1965, O Homem e as Cooperativas, 1965, A Reforma Agrária e o
Trabalhador Rural, 1988 e Essências, 1991.
FONTE – BLOG ASSU NA PONTA DA
LINGUA, DE IVAN PINHEIRO
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